O
lado direito, por sua vez, lida com o pensamento criativo, construção
espacial, fantasia, arte, abstrato,
música, além de controlar o lado esquerdo do corpo. Se uma pessoa sofre um
derrame cerebral devido a um coágulo no lado esquerdo do cérebro, vai perder a
sensibilidade e os movimentos do lado direito do corpo. Em geral, as pessoas
que utilizam mais o lado esquerdo do cérebro tendem a ter um estilo mais
racional de pensamento, enquanto as que pensam mais com o lado direito são mais
emotivas. As pessoas podem ter uma predominância por um dos lados, mas não
existem cérebros com apenas um hemisfério.
Pessoas
que pensam mais com o lado esquerdo do cérebro tendem a ser mais analíticas,
lógicas e utilizam muito a razão. Procuram lidar com coisas tangíveis,
símbolos, palavras e números. Preferem a objetividade ao invés da
subjetividade. Já os que pensam mais com o lado direito possuem um estilo mais
emocional, como já foi dito, e tendem a ser holísticas, impressionistas e
abstratas. No processo decisório, atribuem aos sentimentos um valor importante,
fazem grande uso de metáforas, imagens e narrações. Por prestarem muita atenção
a sinais, lidam bem com uma comunicação não verbal. Durante o processo de
crescimento, no entanto, desaprendemos muitas das habilidades do cérebro
direito.
Hemisfério
Esquerdo
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Hemisfério
Direito
|
Cognição
|
Emoção
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Analítico
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Intuitivo
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Lógico
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Sentir-se bem
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Números
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Metáforas
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Palavras
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Imagens
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Símbolos
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Narrações
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Processo lento de informação
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Processo rápido de informação
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Comentários específicos
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Comentários generalistas
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Na
época da escola, eu não era um bom estudante, talvez por falta de maturidade e
interesse. Preocupava-me mais em jogar bola do que estudar. Pertencia à turma
do fundão da classe – sentava na última fileira e adorava aprontar. Não posso
deixar de me lembrar do Alfredo, o melhor aluno da escola, com um QI (Quociente
de inteligência) altíssimo. Tinha também o Sérgio, talvez o pior aluno da
escola. Vários anos depois, aproximadamente 25 anos, para ser mais preciso, nos
encontramos numa reunião de ex-alunos do colégio. Qual não foi a minha surpresa
ao saber que o Sérgio tinha se tornado um empresário muito bem-sucedido. Já o
Alfredo havia fracassado profissionalmente e estava desempregado.
Uso
este exemplo porque demonstra claramente que não basta ser uma pessoa
inteligente, com um QI alto. É indispensável ter também inteligência emocional!
O Sérgio, apesar de ser um aluno com baixo rendimento acadêmico, relacionava-se
muito bem com todos. Era extremamente simpático, agradável, otimista. Até mesmo
os professores gostavam dele. Constantemente, era escolhido como representante
da classe e porta- voz da turma, comprovando que a sua inteligencia emocional
sempre foi muito alta.
Três
são os componentes principais da Inteligência Emocional:
1- Conhecer as próprias emoções.
2- Aprender a controlar essas emoções.
3- Reconhecer e lidar com as emoções alheias.
Existem
também subcomponentes da Inteligência Emocional, que são:
1- Escutar atentamente.
2- Captar a comunicação não verbal.
3- Entender o amplo espectro das emoções.
Prestar
atenção na comunicação não verbal é, talvez, a parte mais importante neste tipo
de inteligência. Na minha opinião, pessoas com alta inteligência emocional têm facilidade
de criar fortes relacionamentos interpessoais, são melhores em se automotivar e motivar os
outros, são mais proativas, inovadoras e
criativas, e são melhores líderes. Além disso, respondem bem sob pressão, lidam
melhor com mudanças e estão sempre bem com elas mesmas.
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